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O varejo é uma área em constante movimento e alteração. A forma como compramos está mudando rapidamente. Com o surgimento e crescimento de vendas pela internet, avanços tecnológicos e as mudanças dos consumidores, agora mais exigentes, estão obrigando empresas a transformar e atualizar o seu modelo de negócios e até a sua mentalidade constantemente.

O caminho a ser seguido ainda é incerto, mas a necessidade de mudanças é certo. As empresas precisam se atualizar ou vão acabar morrendo.

Veja abaixo algumas tendências do futuro do varejo, que já estão sendo utilizadas por algumas marcas e que irão nortear as decisões do mercado nos próximos anos:

Customização de Produtos

Grandes marcas já estão permitindo a personalizando os seus produtos, fazendo com que o cliente tenha um item único, e do jeito que ele escolher. Marcas como Nike, Rayban, Levis já possuem esse espaço de customização.

A loja da Converse por exemplo, agora tem uma “fábrica”, onde é possível escolher a sola, tecido, cadarço, bordados e construir um tênis do zero. Outro exemplo é a marca Normal, que produz fones de ouvido usando o molde do seu ouvido.

Compra Online / Retirada na Loja

Mais do que a tendência do Omnichanel, que prega integrar o físico e o digital, o varejo começa a ser híbrido e fluido. Está cada vez mais comum empresas que possuem lojas físicas e e-commerce terem a opção de o cliente comprar na loja online e retirar na loja física, e vice-versa.

A Amaro por exemplo é um e-commerce que não possui loja físicas, porém ela possui lojas vitrines, onde o cliente tem a opção de experimentar e olhar pessoalmente os produtos, escolher, porém a compra é somente feita pelo e-commerce, a loja serve apenas para que o cliente compre sem medo de comprar o tamanho errado ou de não gostar, etc.

Flagship Store

Em vários países da Ásia, Europa e nos Estados Unidos, as flagship stores tornaram-se referências nas principais cidades associadas à moda, comércio, cultura e entretenimento. Esse é um termo novo e para quem não conhece se refere no varejo como a loja onde a essência da marca é representada de uma maneira autentica e inovadora.

A ideia é de criar grandes espaços comerciais voltados para um determinado tema ou estilo de vida, ao invés de criar uma experiência de venda segmentada.

Essa espécie de loja existe para estabelecer e comunicar força e potência da marca, carregando o grande impacto do novo. Um exemplo é a rede de roupas e acessórios American Eagle, lançou recentemente sua nova flagship, instalando uma lavanderia coletiva, arquibancada para espera e lounge para estudos.

Residencial Feeling

Como já diz o nome são lojas que trazem a experiencia de você estar casa, o que traz mais conforto e comodidade para os clientes. Um exemplo de como esse clima de casa pode influenciar o consumo é a loja da Sonos, que é uma marca de produtos eletrônicos de alta tecnologia que possui pequenas casas, cada uma representando um ambiente e servem de cenário para o cliente testar seu equipamento de som.

Realidade Virtual

Apesar de ainda ser algo recente e com poucas experiências implantadas de fato, a incorporação dessas tecnologias de realidade virtual e aumentada no setor de varejo está ficando cada vez mais tangível para revolucionar a experiência de compra dos clientes. Grandes varejistas americanos já possuem projetos e estão estabelecendo parcerias com empresas de tecnologia. Em breve, estarão disponíveis para o pequeno varejo, chegando finalmente no Brasil.

Um exemplo é a loja de móveis e decorações Ikea, onde, com a ajuda de realidade aumentada, os clientes conseguem ver e ter noção de como os produtos ficam em sua própria casa.

Outro exemplo é a rede de supermercados ShelfZone, que criou toda uma experiência de compra em um supermercado por realidade virtual – desde a escolha de um produto, comparação de preços e até mesmo o acesso aos ingredientes de uma receita específica solicitada pela consumidora.

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