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Cada vez mais surgem novos adeptos a utilizar as redes sociais no comércio. E segundo uma pesquisa feita recentemente pela consultoria PwC, diz que 40% dos brasileiros se sentem motivados a realizar uma compra ao visitar a página de um varejista nas redes sociais. E ainda 61% levam em consideração as avaliações e comentários sobre o produto compartilhado nesses canais na hora de decidir a compra. E assim fica o questionamento: Como usar as redes sociais no varejo?

Muito se fala em pagar as redes sociais para obter mais engajamento, mais seguidores e toda a “facilidade” que o aplicativo permite, mas é preciso entender antes quais os objetivos com as redes sociais. Quer vender? Utilizar somente como canal de comunicação? Ou expandir o alcance da marca? Antes de investir financeiramente nas redes sociais, melhor buscar entender antes as necessidades para utilizá-las.

Atualmente há diversas redes sociais, de vários formatos para atrair diversos tipos de público. É preciso entender que tipo de público quer alcançar e quais as redes sociais que eles mais utilizam.

Financeiramente falando, o custo é bem baixo para utilizar redes sociais. Podendo ser até de graça, porém o alcance é bem menor e correndo o risco de levar a impressão de um trabalho amador, ou até mesmo uma má administração nos feedbacks com os clientes que pode causar um retorno bem negativo com os outros clientes ao acessar as ferramentas digitais. Muitas empresas utilizam agências ou contratam profissionais para administrarem as contas. Em alguns casos, há também funcionários que se identificam com a função e que já tem uma experiência no ramo. Isso é perfeito pois ele tem experiência com a marca pelo qual já trabalha e saberia passar mais informações para os clientes pelas redes sociais.

Grandes marcas fazem suas postagens de maneira bem diversificada. Não somente falam sobre produtos e preços o tempo todo. Inserir entre uma postagem e outra sobre informações extras, curiosidades e até histórias sobre os produtos e a marca ajudam o engajamento e interação com os clientes que se tornam bem participativos.

Facebook e Instagram utilizam ferramentas completas para expor os produtos com opções bem atraentes para o público. Vídeos, fotos e compartilhamentos bem utilizados são fortes aliados para o objetivo final: a venda. Hoje, os clientes têm um laço mais próximo com as marcas e quando há um ganho, valor digital do produto, cria-se um hype e os produtos são muito procurados. Juntando a estratégia de venda digital com o marketing, pode se tornar um casamento perfeito para campanhas, promoções e lançamentos.

Sobre o Instagram, entre os 200 países em que a plataforma está presente, o Brasil é o 2º lugar em adesão, somando 29 milhões de usuários. E 60% dos brasileiros que utilizam o Instagram, usam a plataforma pelo menos uma vez ao dia. O Facebook frequentemente atualiza sua interface favorecendo postagens focando vendas. O marketplace da rede social foi bem aceita pelos brasileiros, que inclusive, utilizam como um classificado vendendo seus produtos usados. Patrocinar postagens com poder de relevância muito grande no Facebook, ajuda bastante a disseminar a marca e chegar a outros usuários que não conhece seus produtos, mas tem forte identificação.

Hoje em dia, um consumidor pode buscar diversas informações sobre um produto ou serviço na web. Ao mesmo tempo, ele também pode produzir conteúdo que vai ajudar na decisão de compra de outros consumidores. E as redes sociais são os canais mais efetivos para essa troca de informação.

Quando alguém é muito popular nesses canais e o seu conteúdo é recebido e compartilhado por muitos seguidores, ele é chamado de influenciador digital. Marketing de influência é quando uma marca utiliza a credibilidade dos criadores de conteúdo/das pessoas influentes no meio on-line para atingir um público específico.

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