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A WGSN recentemente lançou um estudo sobre como será o cenário e o perfil do consumidor daqui a dois anos. Para quem não sabe a WGSN é uma empresa global especialista em tendências mundiais. Sempre se mantendo a frente no mercado, contam com mais de 250 especialistas em previsão de tendências e cientistas de dados com o intuito de ajudar empresas a se planejar e sobreviverem em um mercado cada vez mais competitivo.

O estudo apresenta um mapeamento inédito que identifica os três principais fatores globais que mudarão a perspectiva de consumo daqui a dois anos, que são: as novas maiorias, a força 5G e capitalismo comunitário.

O que isso significa?

Para os consumidores: Com as prioridades locais mudando, à medida que as pessoas sentem que estados e governos não são suficientemente confiáveis e com a ascensão das criptomoedas e assistências corporativas, 2020 será o ano em que os negócios verão um crescimento comercial alinhado com a economia social. As pessoas vão exigir que as empresas sejam mais responsáveis e éticas, levando ao crescimento de subculturas e comportamentos apáticos.

Para os negócios: Haverão muitas oportunidades para as antigas minorias que serão maiorias étnicas, raciais e religiosas, e as marcas terão que entender como poderão ser relevantes para esses novos consumidores. Marcas, Varejistas, e prestadores de serviço terão que redefinir suas estratégias e atuar em multiplataformas e superfícies, pois um número cada vez maior de consumidores optará por marcas que adotam ações positivas mensuráveis em suas próprias comunidades.

Novas maiorias

2020 será marcado por diferentes nuances, e entre elas um grande destaque será o auge das novas maiorias, sejam elas étnicas, raciais ou religiosas. Em nível global, a geração M (millennials muçulmanos) crescerá de tal forma que forçará mudanças e transformações culturais relacionadas à economia. A Europa e os Eua estão se tornando etnicamente e racialmente mais diversos. De acordo com diversos estudos, até 2050 esse grupo irá representar ¼ da população mundial, ou seja, um enorme poder de compra, sendo inviável para as marcas ignorarem essa realidade. Para os negócios, isso representa oportunidades de lucro, mas para isso o mercado precisa ficar antenado.

5G

A novidade na área tecnológica será a chegada do 5G, que será mais estável, mais rápida, mais confiável e capaz de aumentar a velocidade de adoção em massa por indústrias, explorar recursos como realidade aumentada, veículos conectados e a Internet das coisas, além de impactar na forma de engajamento do consumidor. O 5G influenciará diretamente na economia dos m-commerces, que passaram a ser maiores que as e-commerces, pois as vendas e transações feitas através do dispositivo móvel aumentaram ainda mais. Para as marcas que forem investir em aplicativos, a experiência será e necessidade de encontrar um propósito que vá além das compras, será essencial.

Capitalismo comunitário

O capitalismo comunitário já existe e é um novo modelo econômico, uma nova forma de capitalismo e que terá grandes efeitos a longo prazo, nas regulamentações governamentais, no futuro do trabalho e do desenvolvimento regional. O lado negativo do capitalismo comunitário são os salários flutuantes para trabalhadores capacitados, falta de ética por parte dos empresários e a dificuldade deles em manter os trabalhadores empregados a longo prazo. Porém, em contrapartida, o mesmo ajuda na criação de empregos, renda, dinheiro injetado na economia local e fatores ambientais. A dica que fica para 2020 é que as empresas precisam compreender as prioridades do mercado de trabalho e a analisar as oportunidades que surgem com isso.

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